Da meditativa pedra cochilava o sol, mas seu astuto olhar se levantava em direção à estrada. Olhos que até então se deleitavam numa flor que nem chegara a desabotoar. -A da sabedoria.
Na estrada, procissão festiva ao dia santo! As pernas das mocinhas quase nuas retumbavam o dormente coração. Era velho, mas seu corpo já se inflava de emoções adolescentes.
Súbita angústia... A mente é um mar ao vento dos sentidos. Mente o mar!
Cravou no dedo a unha e bradou em silêncio...
Logo, vislumbrava tal botão raquítico à mercê da brisa.
Da meditativa pedra cochilava o sol, o Eremita agora inspirava compaixão com sua face cálida...
Na lenta sombra o espreitava a noite murmurando:
-Conheço tua Alma cada vez que cospe seus pedaços entre uma vil palavra e outra, impronunciada.
C.St.
...
...
ResponderExcluirVersos meditativos
Aditivados a turmalina.
*lisa köe
Lindo... Charles... beijos