... quisera eu, não ter na boca o sabor das pedras trituradas pela impotência louca de sermos limitados a romper a inércia alheia e trazer a cadência do som das pedras nas horas mortas silenciosas o vento revira geme e procura a rima um verso um pensamento encontra o grão que não se rompe na canção das pedras um lamento.
Pelas pedras passa, da Cidade em falência, os estáticos atravessa como flecha cantante, fleche em som envolto... é o mar revolto da lira, é o mar de pedras, solto...
Charles...
ResponderExcluiré sempre muito bom, vir aqui.
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quisera eu, não ter na boca
o sabor das pedras trituradas
pela impotência louca
de sermos limitados a romper
a inércia alheia e trazer
a cadência do som das pedras
nas horas mortas silenciosas
o vento revira geme e procura
a rima um verso um pensamento
encontra o grão que não se rompe
na canção das pedras um lamento.
*lisa köe
Pelas pedras passa,
ResponderExcluirda Cidade em falência,
os estáticos atravessa
como flecha cantante,
fleche em som envolto...
é o mar revolto da lira,
é o mar de pedras, solto...
Lima de Sá de Lima