terça-feira, 3 de maio de 2011

Sempiterno Kosmopólito


               À Lima de Sá


Aos cumes do céu,
o vôo lunar,
Àguia rasante
dos cosmos noturnos.

Uma Alma cativa,
um pássaro!

Cárcere o tempo,
Cárcere o tempo...

Ao filho do éter
nos campos do espaço,
manhas não tardecem,
nem tardes manhecem;

Não plange intervalos
o caco dos dias.

Na frágil herdade,
origem tardia
de ser quem já fora
num sonho futuro:
O Eu Sou...

No espaço...
Três vácuos de idade
não se mesuram
nas vagas do atempo;

Mas na eternidade!


C.St.


... 

2 comentários:

  1. Cartre desenha enquanto canta...
    Lança aspirais na sua verve...
    Ao verbo fita, o verso ferve
    e a música soa em sua garganta!

    (Lima de Sá)

    ResponderExcluir