Lastimo o verso triste que profiro
em mórbida beleza e decadência,pois nele só há rasgos de demência
avesso ao pó das preces que respiro.
A tíbia palidez do treno oniro
arfou a carne lis da florescência
aos beijos adornados de ausência,
mutando o Ser que louva à Vate diro.
Mas como não verter a taça à mesa
e transbordar o lume à toda parte?
Ou como não forjar divina a arte,
o transmutar dos versos com destreza?
...Que seja então divina por beleza
a sina em ser profano por amar-te!
C.St.
...
CARAA... muito gótico, PERFEITO esse soneto! os hiperbatos, as rimas ..tudo muito bem feito
ResponderExcluirEstas atento, hein?!!!!
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