Perdi-me no mitrado dos teus falsos,
na métrica defunta dos teus versos;
Logrei do lírio o lodo submerso
a ver estrela ao risco dum encalço.
Dancei com transeuntes alabastros,
ao fogo ritualístico da esfera;
Passou outono veio a primavera
e nada do perfume do teu rastro.
Poeta, onde o crivo do teu estro?
Não fala mais teus lábios decadentes
a chama do teu hálito-maestro...
Pois míngua a tua lira incandescente
hermética nos jarros transcendentes,
forjado da luzídia mão de um destro.
C.St.
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