De fora, vem o vento venturando
a face da primeira triste hora;
São sonhos acordados dum outrora
latente na memória, quando em quando...
Da aurora vê-se a noite ralentando...
A nuvem lacrimeja mas não chora.
Quem chora é ela à vaga luz de fora,
em pensamento desanuviando...
Em vão, os dias pastam lentamente!
E ela inversamente pela estrada
avança no sentido das pegadas,
as próprias que deixou de antigamente;
E como quem procura uma alvorada
espreita o chão por sua espessa lente.
a face da primeira triste hora;
São sonhos acordados dum outrora
latente na memória, quando em quando...
Da aurora vê-se a noite ralentando...
A nuvem lacrimeja mas não chora.
Quem chora é ela à vaga luz de fora,
em pensamento desanuviando...
Em vão, os dias pastam lentamente!
E ela inversamente pela estrada
avança no sentido das pegadas,
as próprias que deixou de antigamente;
E como quem procura uma alvorada
espreita o chão por sua espessa lente.
C. St.
...
belíssimo soneto!
ResponderExcluirCharles... é muito bom ler você
no sumidouro do espelho da alma.
*lisa