Cale-se!
O verso dorme...
Decerto
sonha-me em delírio...
Acordar-me-ei?
Se existir...
Fingir poeta?
Quanto ainda...
E quanto ainda mais
negar o peso à gravidade
e desejar o inverso!
Perder-me ao cosmos
de versos
reversos...
“Quero ser poeta, mãe...
Quando crescer!”
Poema das pedras;
Lírio dos delírios
líricos
da língua...
Fingir poeta
ao tanto de fingir
ter alma...
Cale-se!
Ela dorme...
C.St.
...
...
ResponderExcluirdo seu cálice
a dose mais forte
ainda transborda
tingindo a borda
da rosa cálida
do véu da noite
do vento norte
o sopro do verbo
um manto telúrico
cintila Uni_versos...
*lisa köe
Uma honra... Lisa.
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