À Lima de Sá
Quando ainda nuvem
no ventre da mãe,
já chorava a infinita
saudade do Pai:
O antes do verbo...
Viera da lira,
quando
ela ainda não existia;
Um pensamento alado
cujas asas
só se viam no descuido
nos seus lábios
ao frulhar um verso...
E lá,
no éter submerso
quando Deus inda dormia,
já se sabia antes do saber:
Que iria ser poeta sim...
Quando nascer!
C.St.
...
Um iluminado aniversário, irmão!
ResponderExcluirMuita reflexão e inspiração...
Abraços
Meu velho, estar aqui na presença de sua tão iluminada poesia para é um inefável deleite. És meu poeta preferido. Ergues a Lira como ninguém em nosso tempo... E estar junto com você, em irmandade Sansarística, é um êxtase que a cada dia desemboca na razão...
ResponderExcluirEvoé, poeta querido, evoé!
Lima de Sá de Lima