quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Alma que Ocoa






E tudo insiste ser
como se nunca outrora,
sido.
O “agora” dantes,
permanências...
Hoje,
frestas afiadas.


Do olhar algures
desnudar esferas,
resta
a des-espera
de jamais ter compreendido.


Alheio
era o nunca ter vivido,
nunca ter estado
e nunca ter nascido...


Não assusta a morte
seu brincar inofensivo,
nem as horas trinas
quando vai findando o dia.


Assusta esse afora
de adornados desmotivos,
desestares desdenhosos
de instantes retroativos...


O vago sensitivo
de voltar quilômetros 
de nadas...


Sem ao menos ter partido.




C.St.




.....

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