E tudo insiste ser
como se nunca outrora,
sido.
O “agora” dantes,
permanências...
Hoje,
frestas afiadas.
Do olhar algures
desnudar esferas,
resta
a des-espera
de jamais ter compreendido.
Alheio
era o nunca ter vivido,
nunca ter estado
e nunca ter nascido...
Não assusta a morte
seu brincar inofensivo,
nem as horas trinas
quando vai findando o dia.
Assusta esse afora
de adornados desmotivos,
desestares desdenhosos
de instantes retroativos...
O vago sensitivo
de voltar quilômetros
de nadas...
Sem ao menos ter partido.
C.St.
.....
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