A transparente mão
na tez escreve
em versos tortuosos que se apagam,
são linhas delirantes que divagam
ao delicado tris dum risco leve.
E em canto plenilúnico descrevem
o sal da escuma aos lábios que se afagam;
Desejos são faluas que desaguam
das infinitas ondas indeléveis...
Mergulha à pele em língua, sede e vento.
Banzeiro... Ou num corcel a cavalgar;
O toque é liquefeito ao pensamento:
flutua no limite do calar.
Amar... É perscrutar um firmamento
na superfície trêmula dum mar.
em versos tortuosos que se apagam,
são linhas delirantes que divagam
ao delicado tris dum risco leve.
E em canto plenilúnico descrevem
o sal da escuma aos lábios que se afagam;
Desejos são faluas que desaguam
das infinitas ondas indeléveis...
Mergulha à pele em língua, sede e vento.
Banzeiro... Ou num corcel a cavalgar;
O toque é liquefeito ao pensamento:
flutua no limite do calar.
Amar... É perscrutar um firmamento
na superfície trêmula dum mar.
C. St.
...
O toque, a transmissão do pensamento
ResponderExcluirflutua no limite do calar...
Que transcendência, Cartre!
Que transcendência!
Lima de Sá de Lima