terça-feira, 3 de maio de 2011

Um Espírito Sobre o Próprio Túmulo

Bebi teu mais profundo pensamento,
tornei-me um ébrio louco da agonia;
Vivendo a tua vã filosofia
na torpe dos ensejos virulentos.

Senti teus próprios medos e tormentos,
vivi a opulência em frenesia;
Soberba transitória, uma afosia
ao cálice volúpio pestilento!

E o que dizer agora destes vermes,
dilacerando tuas epidermes,
em suma multidão inexorável?

Outrora o luxo, a glória e a formosura,
agora inerme à fria sepultura:
O palco de imundícies deploráveis.


C.St.


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