Enchamos de beleza
os cálices,
agora!
Não pra suplantar ferrugem
mas pra recompor a falta.
Dancemos à flauta
e à lira esquecida
teçamos a rima;
Não é festa?
O céu multi-estrelado
um palco!
Flambam
findas bailarinas
(teu olhar perscruta)
E busca ainda
sob aurora do crepúsculo
o tal risco transitório...
Decerto
não se priva o prêmio
da coroa
seca
ao ilusório;
Mas qual sementeira
ao lúzio,
dormitando
à terra
não beijou o céu
com majestosa flora?
Toquemos a flauta,
agora!
Que a noite
de lira
prossegue.
C.St.
...
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