terça-feira, 3 de maio de 2011

Borda da Noite (em balada)


Enchamos de beleza
os cálices,
agora!
Não pra suplantar ferrugem
mas pra recompor a falta.

Dancemos à flauta
e à lira esquecida
teçamos a rima;

Não é festa?

O céu multi-estrelado
um palco!
Flambam
findas bailarinas
(teu olhar perscruta)

E busca ainda
sob aurora do crepúsculo
o tal risco transitório...

Decerto
não se priva o prêmio
da coroa
seca
ao ilusório;

Mas qual sementeira
ao lúzio,
dormitando
à terra
não beijou o céu
com majestosa flora?

Toquemos a flauta,
agora!
Que a noite
de lira
prossegue.


C.St.


...

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